“Em Aleppo nós enfrentamos terroristas que dominam tecnologias modernas, inclusive na área de guerra de informação. Por enquanto, estamos perdendo. A impressão é que saímos para o campo de batalha carregando somente os tambores e as baquetas”, disse Abdel Nasri.
“Se os jornalistas ocidentais e seus colegas do golfo Pérsico viessem pessoalmente para Aleppo e visitassem os bairros que eram controlados por terroristas, eles ficariam muito surpresos pelo fato da população civil ter sobrevivido”.
Segundo Abdel Nasri, o governo sírio por enquanto não vai divulgar informações sobre oficiais turcos, sauditas e de outros países que estavam combatendo em Aleppo.
Quando começaram as negociações sobre o que fazer com os militantes terroristas de origem turca, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, queria que estes fossem extraditados para o país natal. Pouco depois, os esconderijos desses militantes, com todos os pertences deles, pegaram fogo. O Exército sírio considerou o episódio de sabotagem e está investigando para encontrar os responsáveis, explicou o alto funcionário do governo.
Quanto à retirada dos terroristas de Aleppo, Abdel Nasri informou que os militantes exigiram de 1 a 2 aeronaves russas para se retirar com as armas, sem informar o destino. O governo sírio não aceitou a exigência.