"O fortalecimento da infraestrutura militar da OTAN perto das fronteiras russas vai continuar, sendo assim, retaliaremos devidamente", frisou Andrei Kelin.
Ele acrescentou ser pouco provável que a política da OTAN mude após a posse de Donald Trump, embora seja muito difícil prever os pormenores da sua governança neste momento.
"Por isso que, mesmo levando em consideração que o novo presidente norte-americano está prestes a assumir funções, eu acredito que não há base alguma para acreditar que estas decisões [de reforçar a presença da OTAN no Leste europeu e no mar Negro], que são verdadeiramente conflituosas, que exercerão pressão sobre a Rússia, não serão postas em prática. Elas serão executadas, pois a burocracia da OTAN não permitirá que não sejam", acrescentou o diplomata.