No domingo (11) à noite, a sonda Juno realizou a terceira aproximação a Júpiter, voando à distância de 4 mil km da sua camada superior de nuvens. Pela primeira vez os cientistas acionaram a maior parte de instrumentos da sonda, receberam dados sobre a estrutura das profundezas de Júpiter e tentaram olhar para dentro do seu núcleo.
Além disso, foi ligada a câmera JunoCam que conseguiu tirar fotos de uma das sete famosas pérolas de Júpiter – uma série de furacões gigantescos, cada um dos quais podia absorver a Terra. Entre as suas caraterísticas há o fato de que giram contra o sentido dos ponteiros de relógio e que o seu número muda constantemente.
As fotos foram tiradas à distância de 24,6 mil km da superfície de Júpiter. A sonda acelerou até 200 mil km/h, o que é um recorde absoluto para aparelhos espaciais da Terra.
A sonda Juno, que voou em direção a Júpiter durante cinco anos, se aproximou do gigante no começo de julho. Os primeiros dois meses após a longa viagem ela passou testando instrumentos e baixando sua órbita, transmitindo os primeiros dados científicos somente no fim de agosto.