"Foi organizado um corredor humanitário para a retirada dos militantes. O corredor tem uma extensão de 21 quilômetros, desse total 6 quilômetros passam pelo território de Aleppo ocupado pelas forças do governo sírio e 15 quilômetros — em direção oeste – pelo território controlado por grupos armados ilegais", informou Gerasimov.
Segundo ele, estão sendo usados 20 ônibus de passageiros e 10 ambulâncias, para além de cerca de 100 automóveis dos próprios militantes.
Gerasimov acrescentou que mais de 2 mil militantes provenientes da Rússia e dos países da Comunidade de Estados Independentes (CEI) foram eliminados na Síria ao longo deste ano.
De acordo com ele, "a Rússia empreendeu passos práticos concretos para ultrapassar os desafios à sua segurança".
"A atenção foi focada na luta contra o terrorismo na Síria, nos esforços de não permitir o retorno ao nosso país de militantes que passaram a 'escola militar de jihadistas' no Oriente Médio e no norte do continente africano", ressaltou Gerasimov durante o briefing.
"No âmbito da atividade do Centro [para a Reconciliação na Síria russo] a prática de acordos escritos de cessar-fogo, firmados com os governos locais e grupos armados, continua mostrando sua eficácia", sublinhou o general russo.
Gerasimov destacou que os povoados de Han-ash-Shih e Et Tell, situados no subúrbio de Damasco e que antes eram controlados por militantes, estão completamente libertados dos grupos criminosos.
"Um total de 5.744 pessoas foram levadas a Idlib, incluindo 3.674 militantes e membros das suas famílias. Foram anistiadas 3.724 pessoas que preferiram voltar à vida pacífica", sublinhou o general.