O anúncio foi feito pelo fundador da empresa, Mark Zuckerberg, em seu perfil da rede social.
"(…) Se muitas pessoas reportarem uma notícia, então nós vamos enviá-la para organizações de verificação de fato. Se os verificadores concordarem que uma notícia é uma farsa, você verá uma bandeira na história dizendo que foi disputada, e essa notícia pode aparecer menos no Feed de notícias. Você ainda será capaz de ler e compartilhar a notícia, mas agora você terá mais informações sobre se verificadores de fato acreditam que é preciso. Ninguém será capaz de transformar uma notícia em disputa em um anúncio ou promovê-lo em nossa plataforma. Também descobrimos que, se as pessoas que leram um artigo tiverem menos probabilidade de compartilhá-lo do que as pessoas que acabam de ler o título e isso pode ser um sinal de que ele é enganoso. Vamos começar a incorporar esse sinal no ranking do Feed".
A investida do Facebook pode ser mais efetiva. Em tentativas anteriores, a empresa tinha deixado de apresentar anúncios de aplicativos ou sites cujo conteúdo é ilegal ou enganoso. A mesma iniciativa foi adotada pelo Google, que cortou a verba de publicidade de sites que propagavam notícias de origem duvidosa.
Zuckerberg disse ainda que entende que o Facebook tem "mais responsabilidade do que apenas construir a tecnologia por onde flui a informação".
Dados
A rede social também tem sido constantemente pressionada por pesquisadores para liberar dados para pesquisa, o que ajudaria a reduzir os casos de propagação de boatos.
Ao contrário do Twitter, que disponibiliza uma base aberta para investigação acadêmica, o Facebook exige que qualquer pessoa com intenção de analisar sua base de 1,7 bilhão de usuários se estabeleça no campus da empresa em Menlo Park e concorde com um termo que dá à empresa, a palavra final do que pode ou não ser divulgado.