Devido ao fato de Ceres estar localizado próximo ao Sol, a hipótese fez surgir mais uma charada para os cientistas: como pode haver água na superfície do planeta e ela não ter se evaporado nos bilhões de anos da existência do Sistema Solar? A resposta é simples, crateras em Ceres, onde não nunca entra luz da maior estrela, o Sol.
Após a análise detalhada do material, os cientistas encontraram nos polos de Ceres mais de seiscentas crateras, onde reina a noite eterna. Entre as centenas de crateras descobertas, em dez foram encontradas jazidas claras de minerais que refletem luz. Somente uma delas, de acordo com a observação do espetro de irradiação, refletido do fundo da cratera, contém jazidas abertas de gelo.
Isso só comprova a existência de mecanismos que impossibilitam o acúmulo de grande quantidade de gelo nas crateras de Ceres. Segundo os cientistas, tais comprovações possuem caráter geológico. Nos últimos dois anos, a sonda Down registrou muitas evidências que comprovam a mudança permanente da superfície do planeta anão devido aos processos realizados nos seus sobsolos.