O anúncio foi feito pelo chefe da direção operacional do Estado-Maior, tenente-general Sergei Rudskoy, durante um briefing.
Nas áreas libertadas de Aleppo oriental, junto aos militantes foram encontrados vários depósitos de alimentos fornecidos a partir do estrangeiro, destacou Rudskoy.
Durante a libertação de Aleppo, 3,5 mil militantes da "oposição moderada" se renderam voluntariamente, desse total mais de três mil foram anistiados, acrescentou Rudskoy.
"No decorrer da libertação dos quarteirões de Aleppo oriental, 3.406 militantes da "oposição moderada" se renderam voluntariamente, cessando a resistência e depondo as armas. Deles, 3.056 foram anistiados, em relação aos restantes estão sendo realizadas verificações", informou o tenente-general.
"Isso permitiu evitar violência desnecessária e conservar muitas vidas humanas. Como recentes exemplos, além de Aleppo oriental, podemos citar os povoados Han ash-Shikh e Et-Tell na província de Damasco", ressaltou.
"A ajuda humanitária a essas pessoas está sendo providenciada somente pela Federação da Rússia e pelo governo sírio", destacou o tenente-general.
Além disso, 7 mil residentes já retornaram às suas casas em Aleppo oriental, acrescentou Rudskoy.
"Por várias vezes ouvimos apelos por parte do Ocidente e de várias organizações internacionais para organizar imediatamente o fornecimento de alimentos e bens de primeira necessidade para os residentes de Aleppo. Porém, hoje nenhum dos países e organizações internacionais oferece tal tipo de ajuda à população da cidade", conclui Rudskoy.
O tenente-general afirma que os países ocidentais e as organizações humanitárias não se apressam em enviar ajuda a Aleppo, pois lá já não há militantes que possam receber essa ajuda, enquanto os civis não lhes interessam.