O encontro de cúpula russo-japonês resultou na assinatura de 68 acordos e contratos comerciais nas áreas de energia, construção de maquinário, indústria química, alta tecnologia, geologia e agricultura.
“Sem dúvida, o que mais interessa ao Japão são os projeto relacionados com combustíveis e energia”, garante a especialista em artigo escrito para o periódico russo Vzglyad.
Segundo ela, o Japão consome hoje enormes quantidades de energia e paga preços altíssimo por este recurso. Sendo assim, o país tem um grande objetivo de reduzir sua custosa dependência energética de países do Oriente Médio.
“Seria difícil de encontrar um parceiro melhor do que a Rússia para diversificar as importações do Japão”, explica Olga.
“Este projeto já tem mais de 15 anos e suas vantagens são evidentes. O gasoduto não apenas eliminará o problema da estabilidade do fornecimento de gás para o Japão, mas também permitirá comprá-lo a preços muito inferiores”, diz a jornalista.
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“O mais interessante é que os bancos japoneses financiem a construção das novas instalações. (…) E tudo isso pode ser feito apesar da estreita amizade [do Japão] com os EUA e o apoio das sanções contra a Rússia”, destaca a autora.