Península Coreana
Em primeiro lugar, de acordo com o autor, está a Península Coreana. A Coreia do Norte continua aumentando seu potencial nuclear e a Coreia do Sul passa por uma crise política. O conflito pode ocorrer a qualquer momento: o novo presidente dos EUA poderá realizar um ataque preventivo para acabar com as armas nucleares norte-coreanas ou, pelo contrário, será Pyongyang a atacar primeiro. Isto pode resultar num confronto militar de grande escala, adverte Robert Farley.
Síria
Outro perigo representa a Síria onde, como escreve o colunista, não pode ser excluída a possibilidade de um conflito imprevisto entre a Rússia e os EUA. Isso pode ocorrer, por exemplo, devido a um eventual ataque parecido com o de Deir ez-Zor. A situação se agrava com a presença de vários grupos armados em conflito.
Fronteira Índia-Paquistão
A fronteira entre estes dois países é mais um ‘ponto doloroso' para a região. Trump, que em conversa eletrônica com o premiê paquistanês propôs ser mediador na regulação da disputa em torno de Caxemira, pode simplesmente agravar a situação. Se a Índia e o Paquistão entrarem em conflito, os EUA e a China poderão fazer a mesma coisa.
Países Bálticos
Ciberespaço
Por fim, destaca o autor, o próximo conflito de grande escala pode ocorrer no espaço cibernético. O escândalo com a suposta pista russa nas eleições dos EUA mostra que a escalada é muito possível. Há um elemento de incerteza devido ao fato de que os planos de Trump para a política exterior ainda são um grande mistério, mesmo para Washington. Robert Farley frisa que conselheiros de Trump têm que fazer todo o possível para definir uma linha política que ajude a evitar o confronto.