Troyjo pensa que nos próximos anos este quarteto, que ele denominou com a sigla inglesa Cirus, determinará a política e economia mundiais O especialista destaca que, depois da vitória de Donald Trump nas presidenciais, a ideia de "fim do Ocidente" é expressada cada vez com mais frequência. Na opinião dele, isso significa o enfraquecimento da União Europeia (UE), OTAN e G7.
"Por um lado, isso é uma espécie de mundo multipolar que agora está substituindo o mundo unipolar. Por outro lado, não chamaria esta estrutura de ordem mundial que se está formando como uma 'união'. O que é mais provável, será podermos falar de cooperação, interação entre os principais centros de poder. O colega brasileiro listou a China, a Índia, a Rússia e os EUA, ou seja, os maiores centros, os principais e com maior peso na nova ordem mundial", disse Zudin ao serviço russo da rádio Sputnik, acrescentando que eles são diferentes quanto aos seus parâmetros.
Ele concordou que essa possível associação não incluiria a UE porque, no contexto dos recentes desenvolvimentos, há poucas razões para falar da União Europeia como um sujeito único da política mundial. As tendências recentes estão transformando a própria União Europeia em uma plataforma multipolar. Na visão dele, a capacidade da UE para intervir como um todo nos assuntos da política mundial se reduz cada vez mais.