"A vida dessa pessoa foi interrompida numa etapa em que sua energia, seus conhecimentos, suas habilidades poderiam desempenhar um grande papel na normalização das nossas relações e na melhora do clima geral de interação e cooperação com aquele país", disse Lukashevich em entrevista ao canal russo Rossiya-24.
Ele destacou, que conhecia pessoalmente Karlov e que "sempre o encorajou a prestar grande atenção à atitude escrupulosa com relação a questões de segurança". Nas suas palavras, "Karlov assimilava tudo isso".
"A troca de experiência e aquilo o que Andrei acumulou no sentido diplomático lhe permitia garantir a segurança de seus funcionários e dos cidadãos que procuravam os nossos consulados e outras instituições [diplomáticas] na República Turca", disse Lukashevich.
Karlov foi assassinado nesta segunda-feira (19) a tiros, em Ancara, na Turquia, enquanto discursava na abertura de uma exposição em uma galeria de arte local.