"Nos últimos dias nós temos sido bombardeados por reportagens vívidas sobre os eventos em Aleppo oriental que foram preparadas por pessoas em Beirute, localizada a uma distância de 180 milhas da cidade síria (de um outro país) ou mesmo a partir de Londres, que está localizada a uma distância de 2.105 milhas (de um outro mundo). Essas reportagens nos relataram que lá [em Aleppo] mataram mulheres e crianças e pessoas foram queimadas vivas", escreve Hitchens.
As fontes dessas informações eram certos "ativistas", mas continua por esclarecer quem eles são.
"Pelo que eu sei, na semana passada em Aleppo oriental não havia nenhum jornalista ocidental. Nem um", diz o colunista.
Basta lembrar Khaled Abu Sakkar [um dos líderes do chamado Exército Livre da Síria], que à frente da câmera cortou e comeu o coração de um soldado morto, ou os membros do grupo radical Harakat Nour al-Din al-Zenki, que decapitou crianças. Essa "oposição moderada" está sendo defendida no Parlamento britânico, e dos "massacres" e "crimes de guerra" são acusados o exército sírio e a Rússia. Mas, como diz Hitchens, ele ainda não viu "uma única prova independente e verificável" dessas acusações.
Na semana passada, o exército sírio com o apoio de seus aliados expulsou os militantes de todos os bairros de Aleppo. Assim, o maior centro industrial, de infraestruturas e de logística ficou libertado dos terroristas. Os militantes, que eram apoiados pelos EUA e países da coalizão, realizaram ataques com armas químicas, bombardearam civis, infraestruturas e hospitais.
Os EUA e a União Europeia têm repetidamente acusado Moscou de forma infundada de bombardeios de civis.
A Rússia tem desmentido regularmente tais acusações e sublinha que a operação na Síria é realizada em estrita conformidade com as normas do direito internacional. O Ministério da Defesa tem afirmado repetidamente que todos os ataques da Força Aeroespacial na Síria contra os terroristas são realizados somente depois da verificação repetida dos dados e autorização das acões para evitar o risco para os civis. Isso também é confirmado pelo lado sírio.