"A conclusão é contundente, a responsabilidade direta de toda essa eventualidade recai sobre o piloto e sobre a empresa", disse o ministro de Obras Públicas e Serviços, Milton Claros, em coletiva de imprensa, segundo relata a Agência Brasil.
Claros destacou ainda o plano de voo da Chape levava ao limite a capacidade de tempo de voo da aeronave: "capacidade da aeronave era de 4 horas e 20 minutos, e o tempo de voo era de 4 horas e 20 minutos".
Ele destacou que o governo da Bolívia iniciou processos administrativos e penais direcionados para punir os culpados pelo acidente, incluindo "essa senhora" (Celia Castedo) e os diretores da AASANA e da DGAC (Direção Geral de Aeronáutica Civil)". A investigação, segundo ele, incluirá fiscais de uma comissão tripla, com participação da Bolívia, Colômbia e Brasil.
Há alguns dias, Omar Durán, advogado dos familiares do co-piloto da LaMia, Fernando Goytia, também falecido no acidente, declarou que "pudemos evidenciar que o piloto Miguel Quiroga não cumpria com a quantidade de horas de voo estabelecida" nos regulamentos.