Paul Richards, cientista da Universidade de Columbia em Nova York, EUA, revela mais detalhes:
"Aprendemos a monitorar as explosões nucleares subterrâneas ainda nos anos 50 do século passado, e hoje somos capazes de acompanhar até os abalos fracos e pouco perceptíveis com alta precisão, algo que não era possível 30 anos atrás e mesmo dez anos atrás".
Richards destaca que nunca será possível alcançar a precisão absoluta de medições. No entanto, segundo ele, atualmente os especialistas conseguem "descobrir vestígios mesmo de bombas nucleares mais fracas desenvolvidas por potências nucleares 'clandestinas'".
Posteriormente os sismólogos observaram abalos fracos provenientes da Península Coreana, o que levou os especialistas a acreditar que a Coreia do Norte poderia ter realizado um terceiro teste nuclear.
Há um ano, os cientistas chineses abriram uma nova página em torno do "evento de maio de 2010" ao anunciar que a Coreia do Norte realmente fez explodir a bomba nuclear.
No entanto, os cientistas revelam que as ondas formadas por um terremoto e por uma explosão nuclear têm natureza bem diferente. Essa diferença pode ser verificada até mesmo com abalos fracos. Assim, Richards e sua equipe científica constataram que o que ocorreu em 2010 foi um simples terremoto e não uma explosão nuclear.