Nesta segunda-feira (19), o embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, foi assassinato por um atirador em uma galeria de arte, em Ancara. Além da trágica morte, o ataque deixou três pessoas feridas. O ministro das Relações Exteriores da Rússia se referiu ao incidente como ato terrorista.
"Este ato criminoso é extremamente lamentável e pôde ter sido cometido por partes insatisfeitas com a melhoria da cooperação turco-russa e com a expulsão das facções da oposição síria de Aleppo. No entanto, todas as evidências devem ser mantidas em aberto até que sejam apuradas as provas concretas sobre o motivo do assassinato", disse Yakis.
"As autoridades de ambos os países parecem estar cooperando genuinamente para descobrir a causa-raiz do ato desprezível", disse o ex-ministro.
Ambos os ministros das Relações Exteriores da Rússia e Turquia, Sergei Lavrov e Mevlut Cavusoglu, que discursaram logo após o ataque ao embaixador russo, disseram que o ataque não passou de uma tentativa de romper os laços russo-turcos e os esforços conjuntos dos dois países na resolução do conflito sírio.
Na sexta-feira (16), o governo sírio e os militantes, mediados pela Rússia, Turquia e Irã, acordaram completar a evacuação das áreas ainda controladas por militantes em Aleppo.