"Desde o início da operação os aviões russos efetuaram 17.800 missões, lançando 71.000 ataques aéreos contra infraestruturas dos terroristas, eliminando 725 campos de treinamento, 405 fábricas de produção de munições, 1.500 peças de equipamento militar dos terroristas e 35.000 militantes, incluindo 204 comandantes operacionais", comunicou Shoigu.
O ministro ressaltou que a operação militar russa na Síria ajudou a parar propagação do terrorismo na região, a manter o país unido e a quebrar "a cadeia de revoluções coloridas" no Oriente Médio e na África.
"Em geral, a operação [na Síria] permitiu solucionar uma série de problemas geopolíticos: as organizações terroristas internacionais receberam um golpe sério na Síria, sua propagação na região foi parada, o apoio financeiro aos grupos de militantes (…) fracassou, o colapso do Estado da Síria foi prevenido e a cadeia de revoluções coloridas no Oriente Médio e na África foi quebrada", observou Shoigu.
A Rússia lançou uma operação aérea contra as posições terroristas na Síria, em 30 de setembro de 2015, a pedido do presidente sírio Bashar Assad. Nesse período, até março de 2016, a aviação russa realizou mais de 9 mil missões contra o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia), apoiando Damasco em ofensivas nas regiões decisivas do país.