Político turco: Nós aceitamos operação militar na Síria, mas não para iniciar lá a guerra

© Sputnik / HIKMET DURGUNTanque do exército turco enviado para a Síria
Tanque do exército turco enviado para a Síria - Sputnik Brasil
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O vice-presidente do Partido do Movimento Nacionalista oposicionista Mevlut Karakaya comentou, em entrevista à Sputnik Turquia, a política síria de Ancara e a operação Escudo do Eufrates na Síria, e também abordou as perspectivas de transição da Turquia para uma forma de governo presidencialista.

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"O nosso partido está a favor da defesa da integridade territorial dos países vizinhos, das suas estruturas governamentais, do respeito pela sua soberania. Desde o início, foram feitos muitos erros e falhas estratégicas. E agora estamos pagando por esses erros.

Votando no Parlamento a favor de um mandato para conduzir operações na Síria, nós perseguimos um objetivo — combater a ameaça terrorista e garantir a segurança nacional nas fronteiras, mas não iniciar uma guerra no país vizinho. A nossa presença na Síria está completamente ligada à nossa própria segurança."

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Em entrevista à Sputnik Turquia o político também abordou um assunto que preocupa toda a sociedade turca — se a transição para uma forma presidencialista vai resolver os problemas que existem no país:

"Mesmo que supuséssemos que seria possível criar um sistema de governo perfeito, em qualquer caso, até que ponto seria eficaz sua forma de funcionar dependeria das pessoas que o utilizassem.

Claro que a transição da Turquia para um sistema presidencialista não poderá resolver todos os problemas existentes. Porque o papel fundamental é desempenhado pelo fator humano, e não pela presença ou ausência dum sistema parlamentar."

O vice-presidente do Partido do Movimento Nacionalista sublinhou que "o sistema em que o Chefe de Estado tem poderes ilimitados, mas não tem quaisquer responsabilidades, existe no mundo apenas em ditaduras."

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