Lavrov ressaltou que Rússia e Turquia estão unidos no combate ao terrorismo e no desejo de solucionar a crise na síria por meios políticos.
"Estamos juntos quando se trata da necessidade de impedir as ameaças terroristas neste país o mais rápido possível, acabar com derramamento de sangue, encarregar o processo da solução ao meio político e garantir a solução de problemas humanitários e fornecimento de ajuda", destacou o chanceler russo.
Segundo Lavrov, todos os pontos acima mencionados devem ser cumpridos segundo os acordos alcançados no "âmbito do Grupo internacional de apoio à Síria, com base na resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU, que "expõe abordagem complexa de todos os aspetos da crise síria nos interesses da sua solução estável e segura".
Além disso, Lavrov frisou que a Rússia nunca evitou contatos com os grupos de oposição na Síria:
"Nunca evitamos os contatos com quaisquer grupos políticos de oposição, nem com comandantes de campo. Sendo que os nossos colegas turcos também possuem contatos com ambos. Nós trocamos informações sobre o ambiente desses meios, pedimos para se tornarem parte da solução do problema em relação àquilo que foi discutido no Grupo internacional de apoio à Síria e no Conselho de Segurança da ONU", informou Lavrov questionado se a Rússia e a Turquia realmente estão negociando com a oposição síria sem participação de Washington.
Lavrov destacou que a Rússia não vê obstáculos no fornecimento de ajuda humanitária à cidade síria de Aleppo via estrada de Castello.
"Todos os dias, todas as semanas, quando foi e continua sendo executada a operação para libertar o leste de Aleppo de terroristas, usamos todas as possibilidades para ajudar os civis, fornecendo para região ajuda humanitária, apesar das ameaças provenientes do assim chamado 'conselho local', que impede a chegada de comboios humanitários e atira contra eles", ressaltou o chanceler russo.