De acordo com Yakunin, apesar de sanções e todas as dificuldades econômicas que a Rússia enfrentou neste ano, a OPK conseguiu superar a crise e mostrar uma dinâmica positiva de funcionamento.
O diretor-geral da OPK disse que em 2017 a corporação começará produzindo em série um sistema avançado de guerra eletrônica que fará concorrência aos aparelhos similares dos EUA, Grã-Bretanha, França e Israel.
"A OPK foi distinguida este ano pelo Ministério da Defesa pelo desenvolvimento do sistema de guerra eletrônica de nova geração, que começará a ser produzido em 2017", disse Yakunin, em entrevista à RIA Novosti.
O executivo se recusou a revelar detalhes do novo sistema e se limitou a dizer que ele se usa a nível tático e tático-operacional.
"O sistema foi altamente valorizado nos exercícios militares conjuntos com as forças bielorrussas, em que ele confirmou sua capacidade para detectar e selecionar objetivos", acrescentou Yakunin.
Ele também frisou que até 2018 a OPK planeja testar um sistema novo, cuja tecnologia permitirá aumentar significativamente a expediência da transmissão de dados e o comando das tropas a nível tático através dos canais de comunicação, inclusive por videotelefonia e por Internet especial do exército.
Outro projeto que tem grandes perspectivas é a produção de drones-multicópteros, destacou Yakunin.
A corporação OPK reúne mais de 60 empresas e entidades científicas do setor radioelectrônico.
O grupo se concentra no desenvolvimento e produção de sistemas de comunicação, controle e guerra eletrônica para as Forças Armadas, além de equipamentos robóticos, drones, equipamentos médicos, equipamentos de telecomunicações e computadores.