O grupo foi organizado por um historiador de Mossul que, através da sua conta do Facebook, faz a cobertura dos acontecimentos.
A maioria das mulheres se encontra todos os dias com jihadistas pessoalmente, algumas ajudam as mulheres refugiadas à distância. Nada Usef, a secretária de imprensa do grupo, vive na Noruega, onde trabalha como professora em uma escola para crianças com deficiência. Em uma entrevista para a Sputnik Árabe, Nada revelou os nove objetivos do grupo:
- Cada mulher do grupo que cumpre uma missão faz tudo como se ela lutasse sozinha contra todo o mal e não tivesse medo dele. Este é o ponto mais importante na luta contra os extremistas do Daesh.
- O grupo faz a cobertura da vida das mulheres em Mossul, nas zonas controladas pelo Daesh e nos campos de refugiados, onde elas sofrem de fome, de frio, de falta de medicamentos e de condições de vida extremamente difíceis.
- As mulheres do grupo devem levantar a questão do futuro papel das mulheres em Mossul depois do fim da ocupação do Daesh.
- É necessário que o ponto de vista das mulheres sobre a situação de Mossul seja divulgado.
- As mulheres devem ajudar a recuperar o equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar, a razão e as emoções.
- As mulheres devem ter a possibilidade de participar da vida política, social e cultural sem rejeitar os princípios do Islã.
- O grupo ajuda todas as mulheres a alcançar o êxito.
- O grupo deve identificar as mulheres socialmente ativas de Mossul.
- O grupo deve apresentar as suas propostas para combater às violações identificadas.
Ao capturar Mossul, os jihadistas estabeleceram regras duras em relação às mulheres. Elas foram obrigadas a usar véu, foram impostas várias restrições da sua atividade e liberdade. Por exemplo, as escolas e universidades foram fechadas, devido às convicções extremistas dos jihadistas.