O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, realizará uma coletiva de imprensa extraordinária às 12h45, horário de Moscou (07h45, horário de Brasília), confirmou o Ministério do Interior da Itália.
Como informou o ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, o homem morto em tiroteio na cidade de Milão é o suspeito do atentado em Berlim, Anis Amri.
"Às três horas da madrugada, durante uma patrulha da polícia, parou um veículo com faróis desligados. Nesse momento, o homem sacou uma pistola e atirou em resposta ao pedido de apresentar documentos. Os policiais reagiram com fogo. Um policial ficou levemente ferido", comunicou o ministro durante uma coletiva de imprensa em Roma.
O ministro italiano destacou que a Itália realiza controle a alto nível que permite identificar e neutralizar qualquer fugitivo que tente entrar no país:
"Isso significa que o sistema de segurança funciona", ressaltou.
"Por enquanto não recebemos a confirmação oficial dos ministérios italianos, mas a possibilidade de que é realmente ele, é alta. Se for isso mesmo, o Ministério do Interior está aliviado pelo fato de que essa pessoa não causará mais perigo", informou o representante do Ministério do Interior da Alemanha, Tobias Plate.
A porta-voz da chancelaria alemã, Ulrike Demmer, sublinhou que o governo alemão está em contato com as autoridades italianas sobre o caso.
Segundo a agência Reuters, o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) assumiu autoria do atentado.
Ao mesmo tempo, a polícia da Jutlândia do Norte postou na sua página do Twitter que Amri foi visto na cidade de Olborg, na Dinamarca.
"Um homem parecido com o criminoso responsável pelo incidente em Berlim de 19 de dezembro, foi flagrado no bairro de Eternitten na cidade de Olborg", informou a polícia.
Na noite da segunda-feira (19), um caminhão entrou na feira natalina no centro de Berlim, matando 12 pessoas e ferindo 48. As autoridades da Alemanha qualificaram como atentado terrorista.
100 mil euros foram oferecidos por informações concretas que levassem à prisão do terrorista.
Segundo as forças de segurança, Amri mantinha ligação com meios islâmicos radicais na Alemanha.
No caminhão, que foi usado no atentado, foram encontrados documentos de Amri e suas impressões digitais.