Ao mesmo tempo, de acordo com Hiddo, a libertação de Aleppo foi uma grande derrota para os Estados que apoiaram grupos armados no território sírio.
"Estamos falando sobre a Arábia Saudita, o Qatar e, especialmente, a Turquia. A Turquia, apoiando os militantes com armas e dinheiro, pretendia juntar Aleppo, que, há muito tempo, fez parte do Império Otomano, ao seu território. No entanto, a limpeza da cidade da oposição destruiu os planos das autoridades turcas. O presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, não conseguiu atingir seus objetivos em relação a Aleppo", frisou Hiddo.
Na tarde de segunda-feira, 12 de dezembro de 2016, as forças sírias anunciaram ter assumido o controle total de Aleppo, a maior cidade da Síria e palco de intensos combates entre forças governamentais e rebeldes. Aleppo ficava de fato dividida em duas partes, sendo a zona leste da cidade ocupada pelos militantes armados.