EUA e Bielorrússia celebram 25 anos de diplomacia

© AFP 2023 / VIKTOR DRACHEVA Embaixada dos Estados Unidos em Minsk é comandada por um encarregado de negócios, já que os EUA não têm um embaixador na Bielorrússia desde 2008 (imagem de arquivo)
A Embaixada dos Estados Unidos em Minsk é comandada por um encarregado de negócios, já que os EUA não têm um embaixador na Bielorrússia desde 2008 (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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O processo de melhora das relações entre Bielorrússia e Estados Unidos deve contribuir tanto para o fortalecimento da segurança no Leste Europeu quanto para a normalização da situação na arena internacional, segundo afirmou a chancelaria bielorrussa nesta quarta-feira, em nota em homenagem aos 25 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

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"Nós expressamos nossa sincera esperança de que o processo iniciado de gradual avanço das relações Bielorrússia-Estados Unidos não apenas facilite uma cooperação maior entre os nossos países, mas também se torne um fator que contribua para a normalização da situação internacional e fortaleça a segurança regional na Europa Oriental", diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores

Ainda de acordo com Minsk, apesar dos recentes progressos bilaterais, os dois Estados ainda têm uma série de questões não resolvidas, algumas delas de importância fundamental. 

Bielorrússia e EUA viveram um período de grandes tensões no início do século XXI, exemplificadas na decisão do governo de George W. Bush de impor sanções à ex-república soviética, alegando a falta de respeito a princípios democráticos no país. Em 2008, Washington convocou sua representante diplomática em Minsk, Karen Stewart, para consultas e, desde então, não indicou outro embaixador para assumir o cargo. Mais tarde, a KGB descobriu a existência de uma grande rede de espionagem norte-americana na Bielorrússia, o que levou à expulsão de quase todos os funcionários da Embaixada dos EUA.

Em setembro passado, o presidente Aleksandr Lukashenko declarou que estava pronto para receber um novo embaixador americano na Bielorrússia, o que deveria ocorrer após a escolha do novo chefe de Estado dos Estados Unidos. Atualmente, os EUA são representados em Minsk pelo encarregado de negócios (chargé d'affaires) Robert Riley. 

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