Segundo o comunicado da assessoria de imprensa da embaixada norte-americana em Manila, Molly Kosina, "como falou o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, em julho, os EUA respeitam a escolha democrática do povo filipino".
Por sua vez, Ernesto Abella, representante do líder filipino, confirmou estar ciente da reação dos EUA às acusações sobre a intenção de organizar um golpe.
"O Departamento de Estado nega ter planejado algo parecido, assim como qualquer envolvimento a isso", anunciou Abella.
O porta-voz filipino destacou que Duterte não tem medo de golpe, pois os filipinos "apreciam aquilo que ele faz em prol do país".
Rodrigo Duterte, que assumiu a presidência das Filipinas no verão de 2016, é conhecido por suas declarações controversas. Na véspera da cúpula do G20 na China, ele chamou Barack Obama de filho da p*** e mais tarde caracterizou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de imbecil. Recentemente Duterte também ameaçou queimar a ONU após a organização criticar seus métodos contra os suspeitos traficantes de drogas. De acordo com diferentes relatórios, a luta contra drogas, realizada por Duterte, já causou mais de 6 mil mortes.