Cineasta Michael Moore pede que sociedade se mobilize contra Trump

© AP Photo / Photo by Evan Agostini/InvisionCineasta e ativista americano Michael Moore
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O famoso cineasta e ativista americano Michael Moore publicou uma carta aberta através das redes sociais convidando a sociedade dos EUA e mobilizar-se contra a agenda do presidente eleito Donald Trump.

O cineasta disse “nem tudo está perdido” e que “há mais de nós do que deles”, mas destacou que as medidas devem começar a ser tomadas imediatamente e que “não há tempo a perder”. A carta enumera um total de 5 medidas que “cada um de nós precisa tomar nesta semana”.

Como primeiro passo, Moore sugere buscar pessoalmente senadores e membros do Congresso em diferentes estados para conversar com eles e convencê-los a lutar "de forma agressiva" contra a agenda de Trump, ameaçando os de não serem reeleitos em 2018 caso não o fizerem.

O segundo conselho do cineasta consiste em enviar e-mails ao Comitê Nacional Democrata pedindo que o congressista Keith Ellison, o único membro muçulmano do Congresso, seja eleito o novo presidente deste partido, pelo fato dele ter o apoio de Bernie Sanders.

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O ativista também insiste que os americanos formem uma “Equipe de Resposta Rápida” junto com seus familiares e amigos “para opor-se a todo momento a medidas de Trump e do Congresso”, além de pressionar seus representantes eleitos através de todos os meios possíveis de comunicação e a organizar e juntar-se a protestos contra prováveis medidas conservadoras do novo governo.

Moore recomenda ainda que as pessoas compareçam à posse de Trump no dia 20 de janeiro, a fim de unir-se à ação que planeja interromper esta cerimônia de forma pacífica.

Por fim, o cineasta pede que os cidadãos americanos se candidatem a cargos públicos em suas cidades, dizendo ser “hora de parar de criticar os políticos e converter-se em um” deles.

“Não estou dizendo que você precisa se tornar o próximo senador de Michigan, mas por que não concorrer para deputado estadual ou para a diretoria da escola ou ao conselho da cidade?”, acrescentou em sua carta.

Moore também destacou a necessidade de participar da chamada “Marcha de um Milhão de Mulheres”, que será realizada em Washginton em 21 de janeiro para protestar contra Trump.

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