A decisão é uma resposta a um recurso interposto pela DAIA, uma organização judaica de Buenos Aires, quase dois anos após o procurador que entrou com a queixa criminal, Alberto Nisman, ter sido encontrado morto em seu apartamento com um ferimento causado por uma arma de fogo.
O crime aconteceu apenas um dia antes do testemunho marcado no Congresso sobre as alegações contidas em sua queixa e as causas nunca foram esclarecidas. Investigadores não chegaram a nenhuma conclusão, apontando assassinato ou suicídio.
Acusações
2016, definitivamente, não tem sido o ano de Cristina. Depois de deixar o poder no fim do ano passado, em uma posse que envolveu brigas e trocas de acusações com o sucessor Maurício Macri, ela foi acusada de ordenar o Banco Central argentino a comercializar derivativos ilegalmente.
Nesta semana, ela foi indiciada por denúncias de corrupção em projetos de trabalhos públicos na província de Santa Cruz, sua terra natal. Cristina nega todas as acusações.