Em 29 de dezembro terminou a fase principal das operações de busca no mar Negro, foram levantados do mar os motores, as caixas-pretas, incluindo os gravadores digitais do voo. Todos os materiais foram entregues a Moscou para investigação posterior.
"Primeiramente, no início da investigação, a comissão examinou mais de 15 possíveis causas do acidente. Depois de recuperar os gravadores dos dados de voo, reduzimos este número para metade", disse Bainetov.
Mas foi destacado que todas estas versões estão sendo analisadas com o mesmo grau de prioridade.
"Chegamos à conclusão de que não houve a explosão a bordo. Mas ainda não retiramos o atentado terrorista da lista das possíveis causas do acidente", adicionou Bainetov.
Um atentado não precisa ser obrigatoriamente uma explosão, poderia ter sido uma manipulação mecânica. Esta variante também está sendo considerada, diz Bainetov.
De acordo com o ministro, a queda podia ter sido provocada pelo funcionamento deficiente dos equipamentos, mas a comissão analisará todos os dados e explicará a causa exata.
Sokolov sublinhou que avião se despedaçou completamente ao cair no mar. O local do acidente foi examinado na sua integridade. Os destroços maiores já foram levantados e levados para terra. Os corpos das vítimas estão passando por exames de peritagem genética.
Um avião Tu-154 do Ministério da Defesa russo caiu na manhã do domingo (25) no mar Negro com 92 pessoas a bordo (84 passageiros e 8 membros da tripulação) depois de ter desaparecido dos radares 7 minutos após a decolagem.
Destroços do avião foram encontrados a 1,5 km da costa do mar Negro na profundidade de 50-70 metros. Entre os passageiros a bordo estava um grupo de músicos que planejava dar um concerto de Ano Novo na Síria para os militares russos e vários jornalistas dos principais canais de TV russos. O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou formar a Comissão Estatal para investigar a tragédia.