Durante a reunião, as autoridades turcas informaram que "em resultado de procedimentos técnicos destinados a verificar a autenticidade destes vídeos, se verificou que os vídeos divulgados são uma montagem".
O deputado Samil Tayyar, do Partido de Justiça e Desenvolvimento do parlamento turco, declarou que um dos homens queimados é um militante do Daesh e que o segundo pode ser um soldado que voluntariamente fugiu da cidade fronteiriça de Kilis para a Síria. Em entrevista ao jornal Gaziantep Pusula, Tayyar sublinhou que "uma das pessoas mostrada no vídeo dos terroristas não tem nada a ver com as Forças Armadas da Turquia, era um militante do Daesh vestido de uniforme militar <…> Quanto ao segundo homem do vídeo, agora decorrem as diligências para o identificar. É possível que seja o soldado que abandonou o posto em Kilis. Estamos esclarecendo se foi sequestrado ou desertou. Os especialistas defendem a segunda versão, mas as informações exatas serão publicadas quando tivermos os resultados da investigação".
Mais cedo, surgiram informações sobre o Daesh ter executado dois soldados turcos que foram capturados pelos terroristas no início de dezembro, perto de cidade de Al-Bab, no norte da Síria. Os vídeos foram divulgados em redes sociais.