Foram assinados três documentos: um entre o governo sírio e a oposição armada, referente ao cessar-fogo em território da Síria; um segundo, referente às medidas de controle do regime de cessar-fogo; e um terceiro, que manifesta a prontidão para o início das negociações políticas para normalização da situação na Síria. O acordo não contempla os grupos terroristas Frente al-Nusra e o Daesh (Estado Islâmico).
"Sobre isto há um fato objetivo: Rússia, Turquia e Irã possuem grande presença militar em terra, mas acima de tudo eles têm um interesse comum, mesmo que seja motivado por razões diferentes", disse de Mistura ao jornal Corriere della Sera.
Segundo ele, o presidente da Rússia e da Turquia entenderam que sem uma solução política o conflito na Síria pode se prolongar por mais 4 ou 5 anos.
De Mistura também disse que o presidente russo tem um "desejo real" para encontrar uma "nova fórmula política para a Síria."
Ao comentar a possibilidade de dividir a Síria em várias partes, o diplomata se mostrou cauteloso e disse que o "princípio de unidade nacional é semper muito importante nesses casos".