"Temos que nos preparar para defender o nosso país do inimigo", declarou ao Times um dos participantes das manobras, Mantas Rauckis, empresário de 35 anos. Ele aderiu à União dos Atiradores um ano atrás devido à "questão da Crimeia".
De acordo com um oficial da União, Dovydas Rogulis, o número de ativistas da União dos Atiradores da Lituânia cresceu significativamente depois da reunificação da Crimeia com a Rússia. Há dois anos, a organização contava com 2 mil voluntários, agora tem 4.500 mil.
Audronius Azubalis, ex-chanceler lituano, aderiu à organização há dois anos.
"Aderiu para estar ao lado das outras pessoas que querem agir em caso de ameaça ao nosso país. Claro que nós não podemos nos comparar aos profissionais, mas podemos fazer algo na retaguarda, agindo como guerrilheiros", afirmou Azubalis.
Mais cedo, Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, havia declarado sobre o aumento do potencial militar da OTAN perto da fronteira russa. Ele destacou que, em 10 anos, o número de voos dos aviões da aliança triplicou.