O líder das Filipinas revelou que alguns membros da sua família têm ligações diretas com os extremistas do Daesh, informa site Rappler, que publicou a entrevista com Duterte.
"Para ser franco, eu tenho primos que estão no outro lado, com a MI [Frente Moro de Libertação Islâmica] e a MN [Frente Moro de Libertação Nacional]. Alguns, ao que sei, estão ligados com o Daesh", disse Duterte.
Ele sublinhou que ele serve o seu país e não as relações pessoais, por isso o governo continua realizando ofensivas contra os grupos extremistas locais.
A política interna de Duterte se caracteriza pela luta contra a criminalidade no país. Desde que Duterte tomou posse no final de junho, a guerra às drogas causou mais de 6.000 mortes, de acordo com diferentes relatórios.
A polícia das Filipinas recebeu "licença para matar", uma autorização que provocou fortes protestos internacionais de ativistas dos direitos humanos.