Em dezembro, a inteligência norte-americana, que conta com 17 agências e serviços, acusou a Rússia de tentar interferir nas eleições dos Estados Unidos, através da realização de ciberataques e da publicação de documentos. Além disso, a inteligência informou que a Rússia estava tentando ajudar a eleger o candidato republicano, Donald Trump.
Na semana passada, FBI publicou um breve relatório técnico, no qual foram apresentadas as conclusões dos investigadores, junto com uma lista de pseudónimos de hackers. Mais uma vez, porém, não foram apresentadas as provas do envolvimento da Rússia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que Moscou não pretende expulsar diplomatas norte-americanos em resposta às ações de Washington. Todavia, ele destacou que, conforme a prática internacional estabelecida, a Rússia reserva para si o direito de uma resposta adequada. Putin classificou as medidas da administração de Obama de "provocação, voltada para abalar ainda mais as relações russo-americanas". O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, saudou as declarações de Putin.