Mais cedo, a imprensa publicou que um tribunal militar considerou o soldado israelense culpado por assassinar, em março de 2016, um palestino desarmado, ferido e no chão que tinha acabado de atacar soldados israelenses. Os juízes consideraram que o sargento Elor Azaria, de 20 anos, não tinha necessidade de abrir fogo, pois o palestino não representava mais perigo. A condenação de Azaria será anunciada mais tarde, mas, segundo especialistas, ele poderá ficar 20 anos preso.
"Esse foi um dia pesado e tortuoso para nós e, em primeiro lugar, para Elor e sua família", declarou Netanyahu em sua página no Facebook. "Eu apoio a anistia de Elor Azaria", escreveu o político.
O processo judicial dividiu a sociedade israelense. Na manhã desta quarta, aconteceu um confronto de manifestantes com a polícia em frente ao prédio, onde o veredito foi lido. Os participantes do protesto carregavam cartazes com dizeres de apoio ao Azaria. "Povo de Israel não abandona soldados no campo de batalha", era uma de muitas declarações populares.