Segundo Kashin, a tecnologia poderá ter grande influência sobre o desenvolvimento da Armada chinesa.
"Hoje, as tecnologias de proteção passiva são mais usadas do que as de proteção ativa. As últimas visam abafar ou esconder sinais acústicos de navios, assim como criar interferências nos sistemas de detecção do inimigo", aponta Kashin.
Segundo o especialista, a nova tecnologia é fruto da investigação realizada na China na área de comunicações e computação quânticas.
Kashin destaca que um submarino protegido com esse sistema de proteção ativa é capaz de alterar a direção de ondas de som que se refletem na sua estrutura e de garantir que essas ondas não sejam registradas por uma estação hidroacústica do inimigo.
O especialista acrescenta que o uso do novo sistema de proteção ativa dependerá de seu custo e capacidade de aguentar o funcionamento prolongado em ambientes hostis.
Kashin conclui que os resultados dos testes da tecnologia poderão fazer com que a China resolva o problema da capacidade insuficiente da sua defesa antissubmarina, o que terá impacto sobre o programa de desenvolvimento da sua frota.