'Serviços de inteligência estrangeiros' podem estar ligados a atentado em Istambul

© AP PhotoBoate Reina em Istambul, local do ato terrorista. Foto de 3 de janeiro, 2017
Boate Reina em Istambul, local do ato terrorista. Foto de 3 de janeiro, 2017 - Sputnik Brasil
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De acordo com o vice-premiê turco, a tragédia na boate em Istambul na noite da virada do ano foi organizada e realizada de forma demasiado "profissional".

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O vice-primeiro-ministro da Turquia Numan Kurtulmus, falando ao jornal Hurriyet Daily News, disse que a forma demasiado profissional não permite descartar a versão de apoio de "serviços de inteligência estrangeiros".

Após as autoridades da Turquia terem identificado o assassino que matou 39 e feriu 69 na boate Reina, Kurtulmus declarou:

"Sou de opinião que não é possível que o perpetrador tenha realizado um ataque destes sem qualquer apoio. Parece uma coisa de serviços secretos. Todas estas coisas estão sendo avaliadas."

Contudo, o político não especificou os serviços especiais de que país estariam implicados.

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Ele também mostrou sua preocupação que, com apoio de inteligência estrangeira, outros potenciais atacantes possam escapar à atenção dos serviços de segurança turcos.

Mais cedo na quarta-feira, o chanceler turco Mevlut Cavusoglu declarou que as autoridades do país conseguiram identificar o terrorista do grupo Daesh (proibido na Rússia) que realizou o ataque contra a boate Reina.

Recusando-se a divulgar a identidade do criminoso, o chanceler turco informou que "os esforços para o capturar continuam" e que o ataque foi "planejado profissionalmente".

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