Em outubro, os representantes oficiais das agências de inteligência dos EUA declararam que hackers russos estavam por trás dos ciberataques contra os sistemas eleitorais do país. Mais tarde, a CIA, através da imprensa, acusou a Rússia de invadir os servidores do Partido Democrata, com objetivo de ajudar a eleição de Donald Trump. As provas da alegada interferência russa ainda não foram apresentadas pelo governo, que as classificou de confidenciais. Enquanto isso, Moscou nega de forma enérgica as acusações da administração do presidente Barack Obama.
Segundo o jornal, a entrevista por telefone com Trump aconteceu algumas horas antes do briefing oficial dos serviços de inteligência para o novo presidente sobre o tema.
“Há relativamente pouco tempo, China obteve acesso à informações sobre 20 milhões de funcionários públicos realizando um ciberataque. Por que ninguém mais está lembrando disso?”, declarou o magnata durante a entrevista. “Está acontecendo uma caça política às bruxas”, constatou.
Ele também, de modo irônico, chamou os EUA de “capital mundial dos ataques de hackers”.
Mais cedo, Trump questionou a veracidade do ataque aos servidores do Partido Democrata.