Além disso, ele também apontou a publicação de "notícias falsas" e "uso de redes sociais" como outros meios da atividade informativa de Moscou contra os EUA, mas não forneceu quaisquer elementos de prova.
"Eu penso que o total disso [ações da Rússia], independentemente do efeito conseguido, que nós não conseguimos medir, me preocupa não apenas como diretor da Inteligência Nacional dos EUA, mas também como cidadão", disse.
Clapper abandona o cargo em 20 de janeiro com a posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
Ao responder a essas acusações, a editora-chefe do canal de televisão russo RT, Margarita Simonyan, comentou a declaração do diretor da Inteligência Nacional dos EUA, James Clapper, que o canal realiza ações contra os EUA.
"O diretor da Inteligência Nacional dos EUA declara que o RT está abalando o sistema americano relatando simplesmente os eventos no seu país", frisou Simonyan.
Além disso, o tema da luta informativa contra a mídia russa se tornou muito popular nos países europeus. Em novembro, o Parlamento Europeu aprovou a resolução "Comunicações estratégicas da UE como reação à propaganda de terceiras partes" em que a Sputnik e o RT são representados como ameaças principais.