O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, disse que a estátua tem impacto negativo sobre as relações entre os dois países e viola a Convenção de Viena, que define as regras para a diplomacia. A suspensão de acordos como forma de retaliação não foi descartada.
As mulheres de conforto foram escravas sexuais nos bordéis militares japoneses durante a II Guerra Mundial, vindas sobretudo da China e da península da Coreia. Calcula-se que cerca de 200 mil foram abusadas durante todo o período de guerra.
Em 2015, os dois países assinaram um acordo no qual o Japão se desculpou pelo episódio e pagou mais de US$ 8 milhões para o governo como forma de indenização às vítimas sobreviventes.
A estátua foi instalada no fim de dezembro, em meio a agitação política vivida na Coreia do Sul.