Em entrevista ao Huffpost Brasil, o secretário naturalizou um dos maiores massacres em presídios da história do Brasil e ainda defendeu "uma chacina por dia".
"Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana", disse ele, ao comentar a rebelião em Manaus que resultou na morte de 56 presos.
O Palácio do Planalto informou que a saída de Júlio do cargo foi por pedido do próprio secretário e que o presidente Michel Temer já aceitou a demissão.
Foram 56 presos mortos na rebelião que durou mais de 17 horas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), no domingo (1º), se tornando o terceiro maior massacre em presídios da história do Brasil.