O embaixador norte-americano em Havana, Jeffrey DeLaurentis, nomeado pelo presidente Barack Obama em setembro do ano passado, assinou o documento pelos EUA e disse se tratar de apenas um de uma série de acordos para proteger o ambiente marinho compartilhado dos dois países vizinhos, separados por apenas 145 quilômetros de água.
O acordo foi assinado pela parte cubana pelo vice-ministro de Transportes, Eduardo Rodríguez Dávila, que pediu que as partes preparem e testem planos conjuntos de contenção de desastres e treinem pessoal, entre outras medidas.
Trump ameaçou acabar com a retomada ainda frágil das relações diplomáticas e comerciais entre os dois países, a menos que Cuba faça mais concessões políticas e econômicas.
Diante das ameaças, as empresas norte-americanas e a administração Obama anunciaram uma série de pequenas transações nas últimas semanas com o objetivo de dificultar a eliminação da détente estabelecida por Obama e pelo presidente cubano Raúl Castro em 2014.
Os antigos inimigos da Guerra Fria disseram no mês passado que esperavam assinar até seis acordos de cooperação antes de 20 de janeiro, quando Obama dá adeus à Casa Branca após 8 anos de governo.