No dia 6 de janeiro, a CIA, o FBI e a Agência de Segurança Nacional divulgaram um relatório, no qual acusaram a Rússia de “interferir” nas eleições norte-americanas, mas não apresentaram nenhuma prova, alegando a confidencialidade dos documentos. O relatório informou sobre “operações secretas da Rússia para interferir nas eleições” apresentando como fundamento dessa tese fontes na TV russa e textos em redes sociais.
Em dezembro, a inteligência norte-americana, que conta com 17 agências e serviços, acusou a Rússia de tentar interferir nas eleições dos Estados Unidos, através da realização de ciberataques e da publicação de documentos. Além disso, a inteligência informou que a Rússia estava tentando ajudar a eleger o candidato republicano, Donald Trump.
No fim de 2016, a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, adotou sanções contra nove empresas, instituições e pessoas físicas russas, inclusive contra o Serviço Federal de Segurança (FSB) pela suposta "interferências nas eleições" e "pressões sobre diplomatas americanos" na Rússia. Além disso, os EUA expulsaram 35 diplomatas russos.