Senado dos EUA anunciará ‘amplas’ sanções contra a Rússia esta semana

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O Senado norte-americano anunciará esta terça-feira “amplas” sanções contra a Rússia em retaliação à “interferência” nas eleições presidenciais, informou a agência Reuters.

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Segundo a agência, a informação foi divulgada pelo senador republicano John McCain, bem como pelos democratas Ben Cardin e Robert Menendez.

No dia 6 de janeiro, a CIA, o FBI e a Agência de Segurança Nacional divulgaram um relatório, no qual acusaram a Rússia de “interferir” nas eleições norte-americanas, mas não apresentaram nenhuma prova, alegando a confidencialidade dos documentos. O relatório informou sobre “operações secretas da Rússia para interferir nas eleições” apresentando como fundamento dessa tese fontes na TV russa e textos em redes sociais. 

Em dezembro, a inteligência norte-americana, que conta com 17 agências e serviços, acusou a Rússia de tentar interferir nas eleições dos Estados Unidos, através da realização de ciberataques e da publicação de documentos. Além disso, a inteligência informou que a Rússia estava tentando ajudar a eleger o candidato republicano, Donald Trump. 

No fim de 2016, a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, adotou sanções contra nove empresas, instituições e pessoas físicas russas, inclusive contra o Serviço Federal de Segurança (FSB) pela suposta "interferências nas eleições" e "pressões sobre diplomatas americanos" na Rússia. Além disso, os EUA expulsaram 35 diplomatas russos.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que Moscou não pretende expulsar diplomatas norte-americanos em resposta às ações de Washington. Todavia, ele destacou que, conforme a prática internacional estabelecida, a Rússia reserva para si o direito de uma resposta adequada. Putin classificou as medidas da administração de Obama de "provocação, voltada para abalar ainda mais as relações russo-americanas". O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, saudou as declarações de Putin.

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