Quando perguntado, se ele classifica as ações da Rússia de “ato de guerra”, Carter declarou que caracteriza a suposta interferência russa de “ações agressivas”.
Em 30 de dezembro, a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, adotou sanções contra nove organizações, empresas e pessoas físicas russas, inclusive contra a Inteligência do Comando-Maior das Forças Armadas (GRU) e Serviço Federal de Segurança (FSB), em resposta à “interferência nas eleições” e “pressão sobre diplomatas americanos”. A Casa Branca anunciou que estas não serão as únicas medidas adotadas e que pretende empreender uma série de ações secretas contra a Rússia.
Em 6 de janeiro, CIA, FBI e NSA publicaram um relatório, no qual mais uma vez acusaram a Rússia de “interferir nas eleições americanas”, mas sem apresentar provas, alegando a confidencialidade dos documentos da inteligência. O relatório apresentou como fundamento dessa tese fontes na TV russa e textos em redes sociais. Praticamente a metade do relatório era dedicada à emissora RT e à agência Sputnik.