O jornal afirma que, apesar do memorando sobre a segurança dos voos na Síria assinado no outono de 2015, este tipo de incidentes continua acontecendo.
"É muito raro eles responderem. Muito raro eles se desviarem. Nós deixamo-los passar. Não sabemos se eles nos veem e não queremos que eles colidam connosco", afirmou o major-general Charles Corcoran.
A edição frisa: a chefia da Força Aérea dos EUA receia que tais acidentes possam provocar uma nova escalada de tensão entre Moscou e Washington.
"Quando um avião cai, a julgar pela estatística, o mais provável é que o acidente aconteça por alguma falha no mecanismo do que por ser abatido por alguém. Mas, em uma atmosfera de incerteza e de falta de coordenação, em tempo de guerra, as pessoas costumam pensar que o avião caiu por causa das ações da parte adversária", acha o coronel da Força Aérea dos EUA, Daniel Manning.
Mais cedo, o tenente-general da Força Aérea dos EUA, Jeff Harrigan, comunicou que um avião russo e um norte-americano se aproximaram a distância perigosa no espaço aéreo sírio em 17 de outubro. Segundo disse o representante do Pentágono, ambos os pilotos estavam efetuando voos com luzes desligadas e passaram à distância de uns 800 metros um do outro.
Em resposta, o Ministério da Defesa russo expressou seu espanto pelas novas tentativas de Washington de atribuir a responsabilidade pela aproximação do avião norte-americano do caça russo, Su-35, à Força Aeroespacial russa.