A declaração foi feita no contexto da análise de sua última viagem aos EUA, onde o chanceler se reuniu com Trump e com os líderes do Congresso norte-americano. Além de abordar a questão do acordo de comércio entre os dois países, Johnson observou que, na ocasião, foram mencionadas as relações com a Rússia, segundo relatou a Bloomberg.
Embora Johnson tenha dito acreditar que o Partido Democrata foi de fato atacado por hackers comandados por Moscou — hipótese sem provas, negada pelo Kremlin e pela WikiLeaks —, admitiu que "seria loucura para nós continuar demonizando a Rússia ou isolar a Rússia".
Após a declaração do ministro britânico, o ex-presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Duma (câmara baixa do Parlamento russo) e membro do Conselho da Federação da Assembleia Federal da Rússia, Alexei Pushkov, publicou o seguinte comentário em sua conta no Twitter:
"A nova de B. Johnson: ‘Seria uma loucura para nós continuar demonizando a Rússia’. Já foi uma loucura começar a fazê-lo. Já é hora de mudar o disco quebrado".