"As antigas galáxias, onde eram formadas estrelas no passado, são rodeadas por nimbos gigantescos e pálidos de fótons de Lyman, que viajam centenas de anos-luz ‘saltando' de uma molécula para outra até que sejam libertados para o espaço. Agora precisamos entender de que maneira exatamente e por que os fótons são tão ‘lentos'", declarou David Sobral da Universidade de Lancaster (Grã-Bretanha) no artigo publicado na MNRAS.
Os fótons de Lyman são partículas de luz de grande energia que irradiam hidrogênio do núcleo das estrelas mais brilhantes e quentes. Todas as partículas semelhantes se encontram em um trecho estreito da parte ultravioleta do espectro, mais conhecido como "floresta" de Lyman. O modelo é usado pelos astrônomos para definir distância das galáxias e as estrelas mais longínquas, considerando a energia de fótons e seu desvio para o vermelho.
As pesquisas na área poderão ajudar os cientistas a descobrir a frequência de formação de estrelas no passado e entender como nasceram e morreram as primeiras galáxias do nosso universo. Novos telescópios espaciais e terrestres, tais como James Webb e E-ELT, são capazes de resolver essa tarefa, concluíram os cientistas.