Na segunda-feira (9), a Assembleia Nacional da República Bolivariana anunciou o "abandono de cargo" de Maduro por não cumprir suas obrigações. A maioria dos deputados (106) votou a favor da decisão.
"Como presidente, peço que as autoridades governamentais não deixem impunes as violações da Constituição e desrespeito à ordem legítima, ontem, um manifesto golpista foi adotado pela Assembleia Nacional", declarou Maduro durante transmissão ao vivo da televisão estatal.
O presidente venezuelano também reconheceu os juramentos dos representantes do "comando nacional anti-golpe" que, de acordo com ele, visa manter a paz e a soberania do país. O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, coordenou a iniciativa.
"É de nossa responsabilidade defender os direitos das famílias e da sociedade para que tenham paz e harmonia", sublinhou Maduro.
O parlamento oposicionista venezuelano começou a funcionar no ano passado e tal medida provocou a crise no país. Maduro acusou seus adversários de tentar realizar "golpe parlamentar". Por sua vez, a Assembleia considerou que o chefe do Estado violou a Constituição da República Bolivariana.