Segundo o jornal, a situação é marcada pela presença dos EUA, que tentam "mais uma vez introduzir na Coreia do Sul autoridades conservadores pró-americanas, no poder Park Geun-hye número dois, para pôr em prática sua estratégia intervencionista e impor seu domínio na Ásia".
"Se Ban Ki-moon ocupar a presidência, as chances de melhorar as relações — arruinadas pela traidora Park Geun-hye — entre o Norte a o Sul se perderão para sempre, enquanto o perigo de guerra nuclear apenas aumentará", afirma o jornal.
Há muito tempo, a Coreia do Norte vem tentando quitar dívidas com Ban Ki-moon, que ocupou o cargo de secretário-geral da ONU na mesma época em que a comunidade internacional aprovou inúmeras sanções contra Pyongyang por se opor a cessar pesquisas nucleares e de misseis.
A questão sobre a provável candidatura de Ban Ki-moon ao cargo de presidente do país surgiu em meio da destituição da ex-líder sul-coreana devido ao escândalo envolvendo sua amiga.
Apesar de tudo, o próprio Ban Ki-moon nunca manifestou oficialmente o desejo de se tornar o presidente da Coreia do Sul, mas declarou várias vezes seu desejo de servir a nação.
Uma das resoluções da Assembleia Geral da ONU recomenda que ex-secretários da ONU não ocupem altos postos governamentais.