Segundo a fonte, essas contramedidas "terão por objetivo salvaguardar os interesses russos e chineses e o equilíbrio estratégico na região".
Vale lembrar que a Rússia e a China realizaram exercícios militares conjuntos em maio de 2016, depois de os EUA e a Coreia do Sul terem iniciado negociações para instalar o sistema THAAD (Terminal High-Altitude Area Defence, na sigla em inglês) que visa conter uma eventual ameaça proveniente de Pyongyang.
Como foi destacado, os planos da Coreia do Norte causaram indignação por parte da China, que é considerado o único amigo de Pyongyang nos planos econômico e diplomático.
Anteriormente, Mikhail Ulyanov, diretor do departamento de não proliferação e controle de armamentos da chancelaria russa, tinha anunciado que a Rússia e a China poderiam dar uma resposta conjunta ao posicionamento do THAAD na Ásia Oriental.
A bateria de THAAD na Coreia do Sul, no valor de mais de um bilhão de dólares (cerca de 3,4 bilhões de reais), será composta por um radar antimíssil TPY-2 TM, seis lançadores e 48 mísseis interceptores.