Segundo informou a mídia, o conselheiro do presidente eleito dos EUA, Anthony Scaramucci, afirmou que "os russos são capazes de comer neve para sobreviverem", explicando assim um absurdo das sanções impostas contra a Rússia.
"O fato é que as sanções têm frequentemente um efeito contrário, ou seja, tanto para o país em relação ao qual foram introduzidas, como para o país que as impôs, há muito tempo que vamos reiteradamente falando disso. Quanto a tais metáforas, é possível concordar com elas, mas queria indicar que é provável, na verdade, que os russos prefiram comer não neve, mas delícias muito saborosas de produção nacional, cuja quantidade está crescendo graças às sanções", destacou Peskov.
Entretanto, a Rússia aprendeu, durante o embargo de dois anos, como se abastecer a si própria de recursos internos, confirmou a agência Bloomberg ainda no ano passado.
Segundo dados da agência, o consumo de produtos alimentares estrangeiros foi reduzido até o mínimo histórico. Por exemplo, no primeiro trimestre do ano passado, no mercado doméstico, a parte de queijos importados caiu para 23 por cento em comparação com 49 por cento em 2014.
Esse embargo tem um efeito positivo para o desenvolvimento da agricultura, o mercado russo está cheio devido ao crescimento da oferta de produção nacional, apontou naquele tempo o chefe do Ministério da Agricultura, Aleksandr Tkachev.
O premiê da Rússia Dmitry Medvedev resumiu, em dezembro de ano passado, que a substituição das importações teve sucesso.