"Vejo as áreas em que nós podemos cooperar, mas elas se tornam mais limitadas a cada dia", declarou Carter em uma entrevista à Bloomberg.
"O território comum onde podemos trabalhar tem diminuído durante os últimos dez anos. É apenas um fato", sublinhou ele.
Entre as possibilidades que restam, Carter indicou o programa nuclear da Coreia do Norte e do Irã, sem mencionar a luta antiterrorista na Síria. Para além disso, ele lembrou a cooperação entre dois países nos Balcãs nos anos 90.
O chefe do Pentágono considera que, durante a presidência de Donald Trump, Moscou e Washington poderão cooperar na área do problema da Coreia do Norte.
"Queria muito falar a mesma coisa sobre a Coreia do Norte em relação à China, que tem mais influência sobre regime norte-coreano do que a Rússia e claro que muito mais do que os EUA", acrescentou ele.
Ashton Carter deixará o cargo em 20 de janeiro. O próximo chefe do Pentágono será James Mattis, cuja candidatura já foi aprovada pelo presidente eleito Donald Trump.